O município

História 

Os primeiros habitantes da região correspondente ao atual município de Marcelino Vieira foram os índios panatis. A povoação do território iniciou-se quando famílias paraibanas e pernambucanas migraram para a localidade (que mais tarde seria denominada Passagem de Feijó), dando início à criação de gado, que seria um importante fator para o povoamento daquelas terras.
Em 1864, o senhor Raimundo Fernandes, proprietário de fazendas de criação de gado da localidade, doou parte de suas terras para a construção de uma capela dedicada a Santo Antônio. Na época, Padre Bernardino José de Queiroz, vigário da paróquia de Pau dos Ferros, fez as articulações para a construção da capela, recebendo, em 1868, uma imagem de Santo Antônio. Isso culminou no surgimento de um povoado, mas com poucas moradias e com lento crescimento populacional. Em 1870, do vigário de Pau dos Ferros, a pequena localidade recebeu o nome de Vitória.
Em 1884, foi construída a primeira escola primária na localidade, e oito anos depois, o governador do Rio Grande do Norte, Pedro Velho, elevou o povoado de Vitória à categoria de vila. Em 1902 a vila foi elevada à condição de distrito, (pertencente do município de Pau dos Ferros), com o nome de Vitória, sendo extinto em 1933. Cinco anos depois o distrito de Vitória foi recriado e, em 1943, a vila teve seu nome alterado de Vitória para Panatis, em homenagem aos primeiros habitantes do local, os índios Panatis.
Finalmente, em 24 de novembro de 1953, a lei estadual nº 909 desmembrou partes do município de Alexandria e de Pau dos Ferros (distrito de Panatis) para formar um novo município potiguar, com o nome de Marcelino Vieira, em homenagem a um agricultor e criador paraibano, que veio para o Rio Grande do Norte, onde foi deputado estadual e intendente várias vezes. A instalação oficial do município ocorreu em 24 de janeiro de 1954

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